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A mostrar mensagens de outubro, 2011

DESCONFIANÇA - Implosão do Futuro

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B astas vezes me interroguei sobre as razões que levam as pessoas a eleger candidatos cujo historial é de corrupção ou, no mínimo, muito pouco transparente. Entre as muitas razões, umas de raiz mais especulativa que outras, cheguei à conclusão que uma das principais, quiçá síntese de todas as outras, será a DESCONFIANÇA. Apesar do paradoxo, penso que é precisamente aí que se situa o cerne da questão ou, melhor dizendo, da decisão. A desconfiança em relação a toda a classe política conduz a que, numa decisão de grande racionalidade, se vote naquela pessoa, desde que tenha o mínimo de obra feita e apesar do aparente descrédito, que represente menor risco face ao desconhecido da mudança.

PRODUÇÃO: GANHAR TOSTÃO OU MILHÃO

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São muitos os que na praça pública sobre a crise discorrem não se inibindo de apresentar as mais diversas soluções, embora muitas delas pecando pela falta de inovação ou fazendo homenagem à preguiça mental. Imagino que sejam muitas as interrogações que tanto discurso nos coloca, sobretudo quando procuramos entender a mensagem para além das doutas palavras. Dizem-nos que é necessário aumentar a produtividade. Nada contra, pois aí estaremos todos de acordo. Em nome desse aumento de produtividade obrigam-nos a trabalhar mais umas horitas ! E há quem esfregue as mãos de contente e pisque o olho a tão sábia decisão. Que diabo, o País precisa! O País merece! É verdade, embora a mim me pareça que haja muitos que não mereçam o país ou sobretudo a  gente deste nosso palmo e meio de terra e de muito mar. Calma aí porque agora a dança é outra.

DESCONFIANÇA DO ESTADO SOCIAL

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E ste país parece gostar de correr riscos de cujas implicações futuras não tem qualquer ponta de consciência. O governo (ou governos) em vez de minimizar os riscos, como seria seu dever e responsabilidade, tende em alguns casos a ampliá-los ou, no mínimo, a enfatizá-los. É sabido que o Estado Social (ou aquilo que dele nos tocou), tal como o conhecemos, passa por grandes dificuldades, tal como também acontece com as sociedades em que se insere.

ECONOMIA SOCIAL E SOLIDÁRIA

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No passado 21 de Setembro foi aprovada na Assembleia da República, na generalidade, o Projecto de Lei de Bases da Economia Social. O presente documento foi viabilizado com o voto favorável do PSD e CDS-PP, tendo o contado com a abstenção do PS - à excepção do voto negativo de quatro deputados - e o voto contra dos restantes grupos parlamentares. O Projecto baixou à Comissão de Economia e Obras Públicas onde será discutido na especialidade.

ECONOMIA - Lugar onde se constrói a vida em conjunto

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Elena Lasida é uma economista uruguaia, católica, que vive em França onde é professora na Universidade Católica de Paris. A Economia Social e Solidária e a preocupação por um desenvolvimento sustentável têm sido  o mote de algumas das suas intervenções. Mas, mais do que isso, ela olha para a economia como um espaço relacional, de aliança e de promessa, onde seja possível construir a vida (o futuro) em conjunto, onde a cada um seja dada a oportunidade de ser feliz em sociedade. Em boa hora o grupo da Economia com Futuro a trouxe ao nosso país onde foi uma das intervenientes no painel de abertura da conferência do passado dia 30 de Setembro. A sua intervenção está disponível, para quem o desejar, no site da Economia com Futuro ( http://www.economiacomfuturo.org/pages/conferencia/abertura/lasida.php ).

NEGÓCIOS SOCIAIS

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EXERCÍCIO DE CIDADANIA .  AFIRMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA SOCIAL E xiste alguma falta de clareza na utilização de vários termos como sejam  Empreendedorismo  Social, Negócio Social ou Empresa Social. Esta mesma falta de clareza também resulta do entendimento que destes termos se tem nos diferentes países ou regiões do globo e da literatura daí resultante. Embora actualmente seja politicamente correcto falar de Negócios Sociais, a verdade é que eles já existem há algum tempo, apesar de, numa perspectiva económica, não tenham tido a visibilidade desejada. Mais uma vez, coube a Muhammad Yunus o mérito de lançar para a discussão mundial este tema.