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A mostrar mensagens de outubro, 2014

MENTIRAS E MEIAS VERDADES

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A política é porventura a área onde a mentira é meticulosamente cuidada e, infelizmente, se tornou quase uma «arte». Saber mentir em política é algo que faz parte da estratégia, já que para atingir os fins aceita-se a mentira como meio aceitável. A mentira pode assumir roupagens diversas consoante o momento, a estratégia, os interesses e os objectivos em jogo. Um dos objectivos subjacentes à mentira é que ela nos reporte dividendos. Pode acontecer que, apesar da mentira, não haja mentiroso, ou seja, que a fonte esteja convencida da veracidade da mesma. Dos vários rostos assumidos pela mentira,pode-se referir a mentira por omissão, que muitos dizem não se tratar de mentira, mas apenas ausência de verdade. Quando se omite algo de relevante para o esclarecimento dos factos ou procura de verdade, o que se pretende é que se acredite no seu contrário, ou seja, naquilo que nos afasta da verdade. Pode-se omitir o todo ou apenas parte. Um exemplo desta prática foram as audições a Maria Luís

ESQUERDA E DIREITA

Há quem nos diga, geralmente pessoas ligadas à direita, que não existem diferenças entre direita e esquerda. E, na verdade, muita gente dita de esquerda vai atrás desta conversa. Será mesmo assim? Imaginem uma horta, cujos produtos que aí se cultivam servem de base à alimentação de várias famílias. Para proceder à rega da horta existe um tanque que é abastecido pela água de um poço próximo. Chegado o verão ou devido a um qualquer cataclismo natural o poço deixou de ter água para abastecimento do tanque. Pergunta: o que faria o actual governo numa situação destas? Resposta fácil, basta olhar à nossa volta para que se perceba a estratégia. Já que não há água, acabe-se com a horta. Esta opção, não só condena as famílias que viviam da horta à miséria como acaba por degradar o tanque que era, para todos os efeitos, património colectivo. Por outro lado, a opção acaba por não ser uma solução, já que para que assim seja implica que se procurem alternativas e não a negação do que já se constr