Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2012

PERGUNTAS PATÉTICAS E RIDÍCULAS

Imagem
Imagino que na cabeça de cada português, homem ou mulher, sejam muitas as perguntas sem resposta ou cujas respostas estejam longe da compreensão do cidadão ou, ainda, revelem apenas o tamanho da incoerência das gentes que nos governam. Também na minha cabeça são muitas as perguntas que fervilham para as quais continuo à espera de respostas que satisfaçam a minha curiosidade ou, no mínimo,   revelem coerência e algum sentido lógico. Aqui ficam algumas das muitas que me ocorrem. Podem parecer demagógicas ou mesmo patéticas, mas tentar encontrar respostas pode ser um bom exercício de reflexão crítica.  1. Se existe quase unanimidade - salvo os pedintes de profissão - em considerar a revisão do Código de Trabalho como não sendo um factor determinante para o aumento da competitividade e do crescimento económico, por que diabo a insistência em levar por diante tamanho disparate? Pergunto ainda: será o papel do Presidente da República o de ser apenas caixa de ressonância dos deputados

FIM DA SOCIEDADE DE TRABALHO?

Imagem
"... a utopia tem como função dar-nos, em relação ao estado actual das coisas, o distanciamento que nos permite julgar o que fazemos à luz do que poderíamos ou deveríamos fazer" (André Gorz) Após uma ausência um pouco mais prolongada, eis-me de novo na companhia dos poucos que me vão lendo, estejam ou não de acordo com o que escrevo. Desta vez, e a propósito de um artigo de António Guerreiro com o título  "O Fim da Sociedade de Trabalho" (Revista Atual nº 2066 | semanário Expresso, 02 Junho 2012) , gostaria de sublinhar algumas questões sobre as quais já tenho escrito, mas que estão ainda longe de merecerem a atenção que por certo exigiriam. O citado artigo centra-se no pensamento do economista americano Jeremy Rifkin e do filósofo francês de origem austríaca, já falecido, André Gorz. Tanto um como o outro, embora de forma diferente, abordaram a questão do trabalho nas sociedades desenvolvidas, apontando para o fim das sociedades onde o trabalho é o motor da