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A mostrar mensagens de dezembro, 2011

OS BONS E OS MAUS MALANDROS

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E xiste da parte de alguns sectores da sociedade portuguesa uma tendência para estigmatizar os grupos mais fragilizados, isolando-os ainda mais ou apontando-lhes mesmo o dedo. Essa atitude é tanto mais condenável quando é feita com base numa dualidade conflituosa e revela uma moralidade simplista baseada nos bons e maus  malandros. O que se tem dito sobre o Rendimento Social de Inserção e a forma como os que dele beneficiam têm sido tratados demonstra isso mesmo.

QUEM PAGA A FACTURA?

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Para quem entende muito pouco de economia - assim é o meu caso - mas a quem, apesar de tudo, a vida já ensinou alguma coisa, parece ridícula, quase patética, a discussão sobre as dívidas que deixamos às gerações futuras. Não tanto pelo tema em si, mas sobretudo pelos moldes em que a discussão foi e é feita, embora nos últimos tempos assuma outros contornos e se prefira ignorá-la. A discussão recorda-me as contas do Sr. Pedro, merceeiro das memórias da minha infância, mas que, ao contrário destes novos zuavos, fez viver muita gente.  Digo parece-me, porque esta é apenas a opinião de um simples cidadão, embora atento, que dos malabarismos das Contas do Estado (de todos nós) nada entende, correndo por isso o risco de o senso comum em nada ser ajustável à realidade. A discussão assenta numa visão completamente deturpada e, pior ainda, ignora as várias componentes da economia, todas elas importantes, não devendo existir supremacia de qualquer delas em relação às outras.